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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

SOL... benéfico ou maléfico ? ?

Na dose certa, sol pode contribuir com sua beleza e bem-estar ...
Há algum tempo atrás, tomar sol como se não houvesse amanhã era apenas uma estratégia para melhorar a aparência. Naquela época, quem exibia uma pele bronzeada, ou corada, era considerada mais saudável. Com o avanço das pesquisas dermatológicas, o sol foi parar na berlinda, acusado de causar queimaduras, manchas, envelhecimento precoce e câncer de pele. Aos poucos, a maioria das pessoas foi para outro extremo: com medo, passaram a evitar o sol a todo custo.
No entanto, se as pesquisas mais recentes não absolvem totalmente o astro-rei de culpa, ao menos chamam a atenção para a necessidade de se dar uma trégua e aproveitar o sol com moderação. "A exposição ao sol é essencial para a síntese de vitamina D, nutriente que participa de processos metabólicos importantes e atua sobre diversos órgãos, ajudando inclusive a prevenir doenças, e que é encontrado em baixas quantidades nos alimentos", explica a nutricionista Bárbara Santarosa Emo Peters, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. O composto é eficaz, por exemplo, para evitar complicações cardiovasculares, visto que ajuda a regular as contrações do músculo cardíaco, viabilizando o bombeamento do sangue para todo o corpo.

A vitamina D
"A vitamina D tem uma ação importante na fixação do cálcio no organismo, fundamental para a saúde dos ossos e dentes", afirma o dermatologista Marcos Martinez, professor da Faculdade de Medicina do ABC. A capacidade de resistir às doenças também está relacionada à quantidade da vitamina D no organismo porque ela tem ação bactericida e estimula a fagocitose, agindo no combate a algumas infecções. Além disso, ainda atua sobre as células de defesa, prevenindo o desenvolvimento de doenças autoimunes. "A ausência extrema da substância no organismo resulta em doenças ósseas, infecciosas, inflamatórias, crônicas e autoimunes", diz a nefrologista Rosa Maria Affonso Moysés, do Laboratório de Fisiopatologia Renal da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
A exposição à luz solar também tem influência direta na prevenção de doenças de fundo emocional e psicológico, em especial a depressão, para a qual um dos tratamentos é a fototerapia. "Isso explica porque nos meses mais frios, ou em países com baixo índice de radiação solar, a incidência de depressão é maior", diz.
Exponha-se com moderação
Mas as benesses relacionadas ao sol podem ser anuladas pelos riscos se a exposição for exagerada. "O sol emite dois tipos de radiação ultravioleta: A e B. Mas apenas os raios UVB são capazes de estimular a produção de vitamina D. No entanto, eles também são os responsáveis por possíveis queimaduras, pelo envelhecimento e pelo câncer de pele", alerta o dermatologista Marcos Maia, coordenador do Programa Nacional de Controle do Câncer de Pele da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Embora o protetor solar filtre a maioria desses raios, uma pequena parcela deles acaba alcançando a pele e já é suficiente para o organismo se beneficiar.
Para aproveitar apenas o melhor do sol, o ideal é evitar a exposição no período entre dez e 16 horas, quando a intensidade dos raios é maior. Em média, dez a 15 minutos de exposição solar diária, no início da manhã ou no fim da tarde, são suficientes para garantir o metabolismo da vitamina D numa pessoa jovem e saudável.
Para colher todos esses benefícios, é preciso garantir pelo menos a exposição de uma pequena parte do corpo ao sol. Se você não é um dos poucos sortudos que pode se esticar na esteira de praia todo santo dia, pegue sol nos braços ou pernas, por exemplo. Assim, devidamente protegido, você pode deixar o sol entrar e até pegar um leve bronzeado.
E o melhor… sem um pingo de culpa.

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